Na cadência
sequenciada do tempo o verde dos campos, ditado por uma prolongada primavera,
deu lugar à cor dourada das searas e ervas daninhas que invadem a paisagem
casteleirense contrastando, aqui e ali, com o arvoredo autótone da região.
A cor da paisagem
mudou. A natureza, hoje e sempre, a cumprir a sua missão.
Com a magia do verão a
aldeia transforma-se.
Os filhos da terra
preparam-se para regressar, depois de mais um ano de intenso trabalho, noutras
paragens, algumas bem distantes.
As casas, edificadas à
custa de muitas ausências e saudades de quem fica, preparam-se para abrir as
suas portas e, acolher no seu aconchego as gerações que um dia partiram à
procura de uma vida melhor.
As ruas preparam-se
para receber a gente que aqui falta, que dará mais vida à procissão de agosto –
festa de Santo António.
A Junta de Freguesia,
que durante o ano criou espaços novos e requalificou outros, quer agora, abrir
as portas da aldeia e desejar a todos, votos de boas férias.
Também o Centro
Cultural prepara já, o tradicional almoço de confraternização com todos os
cateleirenses.
Com a chegada do verão
os dias e as noites ganham outra dimensão.
O calor invade a
aldeia, chamando todos ao convívio, interrompido pelas noites longas deste
inverno, agreste, que passou.
Para os que estão…para
os que regressam, BOAS FÉRIAS!
Joaquim Luís Gouveia
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